A
PE 630 no Sertão do Araripe, a rodovia que é conhecida como a ESTRADA DA MORTE,
foi resumida assim pelo mecânico Ismael Mendes pelos acidentes frequentes com
vítimas fatais.
A
PE 630, que fica na Região do Araripe e liga à cidade de Trindade com a de Ipubi, têm
apenas 18 quilômetros de extensão, o suficiente para colocar medo em muita
gente que circular pela rodovia.
Os
sinais de que a rodovia é mesmo perigosa estão por todos os lados identificados por túmulos simbólicos á beira da estrada, por fragmentos de
veículos, riscos de derrapagens na pista, além dos muitos buracos e irregularidades
que podem ainda mais tornar o trecho de acesso aos municípios, ainda mais
intrafegável e perigoso. A situação das placas de sinalização denunciam o
esquecimento, e apenas uma reforma foi realizada há apenas 15 anos.
A
estrada corta a região que produz cerca de 95% do gesso do país e é pela
rodovia que circula os produtos que serão transportados e distribuídos para
todo o Brasil. O fluxo de veículos pesados é muito intenso por conta da atividade
gesseira, e cerca de mil passam pela rodovia todos os dias.
O trecho apresenta pontos de difícil acesso e o desnível no asfalto
provoca ainda mais o medo, além de penhasco, açudes, e a falta das barras de proteção
laterais as “guard-rail” (cerca de
segurança em português) e com fios de alta tensão na mesma altura da estrada, são evidências que provocam ainda mais medo trafegar por essa via.
Além dos perigos iminentes que podem ocasionar acidentes fatais, a PE 630
apresenta em seu curto percurso várias curvas com visibilidade difícil. Segundo
as informações elas passam de 35.
Em nota a Secretaria Estadual de
Transporte afirmou que a licitação para contratação da empresa para a
conservação da PE 630, já foi aberta. A obra vai contemplar o trecho que liga
Trindade à Ipubi. Depois que a empresa for contratada para o início da obra é
de setenta dias.
Degravação feita pelo Blog do Paixão
com adendos.
Do G1 Petrolina
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